quinta-feira, 23 de abril de 2009

Como se sente a folha de outono? Ao se derramar, dançando no ar à sinfonia do vento, enquanto vive sua curta história de amor com a brisa que termina ao se aconchegar na terra de onde veio e agora voltou.

Como se sente a gota d'água? Ao cair da mãe nuvem, desconhecendo o medo ou qualquer limite, na sua curta duração no ar antes de se desfazer em terra, quando cria aquilo para qual sua morte foi ordenada... a vida!

Como se sente a águia? No seu vôo altíssimo, predando, sendo um dos animais mais preciosos e solitários. Ou no seu renovo de plumas, com dor, desejaria ela a morte? Não! Os animais não são egoístas e não erram, eles são a verdaderia semelhança de Deus, ou seja, o bem puro que não pode pecar!

Como se sente o homem? Medo, frio, raiva, fome, orgulho, ganância, vaidade, humildade, solidão, força, carinho, felicidade, vingança, libido, miserável, rico, quente, burro, simpático, lerdo, rude, saciado, maleável, coerente, medroso!

Quem viu a verdadeira natureza, o interior desnudo do homem foi Deus. Jesus, por ocasião da morte de Lázaro, compadecido dos vivos, chorou.
Somos assim... ignorantes ao ponto de fazermos o próprio Deus chorar por nossa ignorância auto-destrutiva. Ao ponto do próprio Deus nos perdoar por fazermos algo que não sabemos quais as implicações reais, por causa da nossa baixíssima capacidade de enchergar a verdade além do que os olhos podem ver. Apenas o que se não vê é eterno... apenas o que se não vê!

EXPLIQUE ISSO!

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